Friday, April 4, 2014

Terceiro Dia!

Hoje o dia foi longo, porque nós fomos para Perez Zeledón.

     No caminho paramos em Cartago para visitar a "Basilica de Nuestra Señora de los Angeles". Quando minha mãe e eu entramos na catedral eu achei que estava reconhecendo um jovem casal lá.  Meu primeiro pensamento foi, "Não posso estar reconhecendo alguém logo aqui na Costa Rica, eu não conheço quase ninguém daqui!", mas logo percebi que lá estava a pequena E., no colo dos seus pais. Eles nos reconheceram também e nos disseram que 2 semanas antes E. tinha sido internada no hospital, mas que eles estavam para agradecer por ela estar bem agora!

     Quando chegamos a Perez Zeledon fomos direto ao Albergue.  A casa alugada é muito menor que a de San José, mas felizmente eles estão construindo outra nova.

    




Don Santana Esquivel nos disse que "a vida de uma criança não tem preço" e por isso ele decidiu doar os 600m2 de terra para a construção da nova casa. Desde a doação a construção do novo albergue tem sido tocada com doações. 



     
     
     

     Cada material foi dado por diferentes empresas ou pessoas e esta é a única ajuda que eles recebem sendo uma ONG.









     



     Após a passagem pela obra nós seguimos para visitar alguns pacientes em suas casas.  Pérez Zeledón é uma zona rural e as pessoas tem mais dificuldades para se locomover por lá, então que a atuação da equipe ocorre principalmente nas casas dos pacientes. Nós visitamos 3 garotas naquele dia.

    
    



 


    A primeira delas foi J., uma jovem de 20 anos acamada desde que nasceu e que claramente ainda recebe muito apoio de sua família.  Assim que sua mãe chegou ela abriu um largo sorriso só por ouvir a voz dela.  Ele está sob os cuidados da equipe do Cuidado Paliativo já a bom tempo e demonstra reconhecer todos os membros da equipe que nos acompanhou na casa.


     






     A seguir fomos à casa de A. e só quando chegamos é que descobrimos que ela não estava em casa. Ela estava naquele momento internada no hospital para diálise, acompanhada de seu pai, um ex-detento, enquanto sua mãe tomava conta das outras três crianças do casal. Enquanto os doutores falavam com a mãe de A., eu pintei aquarelas com sua irmã..

     
    Por último visitamos Y., uma garota de 13 anos que estava sob os cuidados da equipe pela primeira vez naquele dia. Ela se recuperou de um primeiro tumor quando era bem mais jovem, passando por quimioterapia.  Entretanto o tumor maligno reapareceu muito mais grave agora. Uma amiga de Y. estava na casa junto com ela, e enquanto os doutores conversaram com seus pais eu brinquei com as duas garotas.   Nós fizemos várias pulseiras coloridas para as duas. Y. é uma garota muito delicada, com muito talento para artes e trabalhos manuais. Sua mãe nos mostrou vários enfeites que ela fez para decorar sua casa. Que garota doce ela é


    Amanhã dirigiremos até próximo da divisa com o Panamá para testemunhar como o programa de Cuidado Paliativo trabalha com as populações das reservas indígenas da Costa Rica.


Beijos,

Mariana

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