Saturday, April 5, 2014

Reserva indígena, final.

    Como em tantas outras casas, e não diferente na reserva indígena, a avó de A. tomava conta dele quando chegamos.  Ela não ensinou Espanhol a ele ou às outras crianças, e apenas se comunicavam em seu dialeto. Na casa estavam apenas os avós e as crianças.  Os pais estavam fora trabalhando.

   A. é um garoto pequeno e tímido que sofre de uma doença de pele congênita.  Seu tratamento mesmo nas condições de um hospital já seria complicado, imagine então como é em uma casa de tábuas de madeira sem água corrente, distante 3 horas da cidade mais próxima.  Acho que isto se afasta bastante do que seria ideal para ele...  Ele estava sob os cuidados da equipe do Cuidado Paliativo desde que nasceu.


    Aquele garotinho meigo parecia estar amedrontado com nossa presença.  Quando dava a ele alguns brinquedos, ele sempre olhava para sua avó com uma expressão confusa e surpresa.  Ele não entendia o que estava se passando e minhas explicações em Espanhol não ajudavam...  Marlene insistiu com a avó para que ensinasse Espanhol para ele, para que ele possa se relacionar melhor com as pessoas.  Ainda que as tradições e culturas sejam sejam importantes, a sobrevivência da comunidade indígena em isolamento é muito difícil nas condições em que vivem, e alguma integração é necessária.



    Esta foi nossa última visita na reserva indígena.  De lá voltamos para a estrada, pois nosso caminho de volta a Pérez Zeledón era longo. (veja abaixo outras fotos de nossa visita lá).

Beijos,

Mariana


Tudo de volta!

 A vovó ajuda até na hora de ir pra aula...

Voltando da escola

 Nem sempre os caminhos são fáceis

Amigos!


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